O sistema de injeção de um motor equipado com intercooler é calibrado com um volume maior de combustível justamente porque este dispositivo resfria o ar que sai bastante aquecido do turbo, e isso permite um maior rendimento volumétrico do motor. Porém, este mesmo volume, quando mais alto, ajuda a aquecer o motor. Sem o intercooler, a bomba terá que ser recalibrada para um volume menor, evitando fumaça preta e aquecimento indevido do motor.
Fonte: Clube do Diesel
Sim. O ruído é causado pela saída dos gases de escape por uma saída com furo restringido. Enquanto o freio motor está acionado, este furo na borboleta do dispositivo permite somente a saída de uma pequena parcela dos gases, mantendo o tubo primário cheio, o que efetivamente ajuda a segurar o motor. E o “estalo” é proveniente da movimentação do mecanismo, que contém um cilindro pneumático.
Fonte: Clube do Diesel
A embreagem viscosa acopla baseada na irradiação de ar quente que sai do radiador para a frente dela, onde há uma mola em espiral feita em cobre. Antes de suspeitar da qualidade da peça, verifique se há sujeira entre o intercooler e o radiador, o que impede a passagem de ar e o acionamento da embreagem viscosa.
Fonte: Clube do Diesel
É o ajuste que determina o ângulo entre o chão e a linha vertical da roda. O controle dessa inclinação, que pode ser positivo ou negativo, influencia as características de rolamento das rodas. Um sinal de que existe problema na cambagem é o desgaste irregular dos pneus. Uma checagem nas rodas a cada 10000 quilômetros, incluindo aí o rodízio dos pneus, é indicada. Oficinas especializadas fazem a leitura da inclinação por meio de sensores eletrônicos. Havendo necessidade, o acerto é feito apertando ou soltando um jogo de parafusos no braço de suspensão da roda ou diretamente no eixo. O alinhamento e o balanceamento devem ser incluídos no ajuste para que o acerto seja realmente eficiente.
Fonte: Mobil Cosan
A grande maioria dos motociclistas é apaixonada por sua máquina. Muitos têm tamanho carinho que chegam a considerá-la uma verdadeira filha! Tanto cuidado é fundamental para manter tudo em perfeito funcionamento e evitar transtornos.
Fazer revisões regulares impacta diretamente na confiabilidade e, principalmente, na segurança da moto, seja no asfalto das cidades ou nas longas viagens de estrada. É indispensável que essa manutenção seja feita corretamente e nos intervalos determinados pelos fabricantes. Porém, além das revisões programadas, é necessário ficar atento a outras práticas cotidianas que garantem o bom funcionamento da mecânica de motos.
Para ajudá-lo cuidar da sua máquina, separamos 4 dicas de manutenção que você precisa conhecer. Então pegue o capacete, prepare-se para acelerar, e confira a seguir os melhores cuidados que sua moto merece!
Lubrificar a corrente
A grande maioria dos fabricantes de motos recomenda que os proprietários lubrifiquem a corrente a cada 500 km. Este procedimento, quando feito corretamente, evita o desgaste da corrente, aumentando a sua vida útil e garantindo a sua confiabilidade.
Muitos motociclistas evitam fazer a lubrificação da corrente devido às marcas e manchas temporárias que o procedimento pode deixar nas rodas traseiras. Se você pensa dessa forma, lembre-se que a troca de um kit relação de uma moto importada pode chegar até 700 dólares! Portanto, é bem melhor e mais barato realizar corretamente a lubrificação e lavar a moto toda semana, não concorda?
Calibrar os pneus da moto
A calibragem dos pneus interfere em diversos aspectos da mecânica de motos, como o consumo de combustível, a segurança da máquina e a boa performance do motor. É recomendado calibrar os pneus ao menos quinzenalmente, sempre utilizando a pressão determinada pelo fabricante — informação que pode ser encontrada no manual da sua moto.
Ao calibrar, fique atento a circunstâncias que exigem uma variação de pressão. A pressão utilizada para rodar na cidade, por exemplo, é diferente daquela recomendada para dirigir em estradas. Quando for rodar com outra pessoa na garupa, não se esqueça também que o pneu traseiro precisa ser calibrado com maior pressão. Todas estas informações estão detalhadas no manual, por isso sua leitura é fundamental!
Trocar o óleo nos intervalos corretos
O óleo lubrificante é o grande responsável por evitar o desgaste das peças móveis do motor, limpar suas partes internas e remover impurezas. A troca de óleo faz parte do programa de manutenção preventiva da moto, sendo realizada em todas as revisões.
Caso a quilometragem de troca seja alcançada antes da revisão, ela deve ser antecipada para que não ocorra nenhum tipo de desgaste. Geralmente, a troca de óleo deve ser realizada a cada 3.000 km, então fique atento!
É aconselhável que, em todas as trocas, seja realizada também a substituição do filtro de óleo, principalmente no caso das motos esportivas ou de alta performance. Afinal, não adianta substituir o lubrificante por um novo se o filtro estiver repleto de impurezas, certo? O resultado seria um óleo contaminado e com diversas partículas em suspensão.
Verificar os parafusos
É aconselhável que os proprietários tenham o hábito de verificar regularmente os parafusos da carenagem, das rodas e do suporte. A alta vibração, provocada pelo motor e por alguns tipos de calçamento das ruas, pode afrouxar os parafusos ao longo do tempo. Por isso, é essencial conferir e ajustá-los sempre que necessário.
Fonte: Chiptronic